19 de nov. de 2015

Relato de desmame

Voltando ao blog depois de um tempão com o relato do desmame da Ceci.

O processo de desmame por aqui foi bem lento, concluo que da minha decisão de acabar com a livre demanda até o desmame foram 9 meses.
Amamentei exclusivo até o sexto mês. Então começamos gradualmente a introdução alimentar, que foi bem frustrante pra mim, pois a Ceci quase não comia. Fizemos um pouco de BLW, um pouco tradicional (papinhas, frutinhas amassadas) e aos poucos ela foi comento melhor. Voltei a trabalhar quando ela completou 7 meses e seguimos firmes na amamentação, ordenhava no trabalho e deixava leite pra ela tomar enquanto eu não estava em casa. Mas ela não curtia muito, quase nunca tomava tudo, isso que não era muito que eu deixava.
Com 9 meses parei de deixar leite (ordenhar), pois ela já se alimentava um pouco melhor e eu reduzi meu horário de trabalho.
Com 1 ano começou na escolinha.
Seguimos na LD enquanto estávamos juntas até 1 ano e 3 meses. Quando eu estava em casa ela mamava de hora em hora. Em todo lugar, por qualquer motivo.
Comecei e me incomodar de dar a teta a toda hora por essa época e com apoio familiar decidimos começar a controlar as mamadas do dia, com muito amor e respeito, tentando oferecer outras coisas (suco, fruta, lanches, brincadeiras, carinhos). Muitas vezes era tédio e eu comecei a brincar mais, sair de casa também ajudava, íamos bastante para a pracinha. E assim começamos a espaçar as mamadas.
Depois foi o desmame noturno, primeiro decidimos que ela iria dormir no quarto dela, pois até aí ela dormia do ladinho da gente. Nosso colchão no chão e o dela encostado, somente com um desnível. Ela nunca gostou de dormir coladinha e foi super de boa pro quarto dela. Então, com muito apoio do pai que começou a atendê-la a noite começou a mamar menos a noite, porém a cada mudança de rotina (viagem, gripe) voltava a mamar a noite.
Com a ideia de tentar fazê-la dormir mais horas seguidas a noite acabamos introduzindo uma mamadeira antes de dormir (por sugestão da pediatra).
Com 1 ano e 11 meses tinham noites que dormia 8 horas direto, outras acordava, chamava por nós e pedia mamá, mas se negado aceitava água ou um colinho/chamego e dormia logo em seguida. Outras noites, mais raramente, ficava acordada um tempão e só dormia novamente com o mamá.
Entrei num grupo de apoio ao desmame consciente, conversei com uma amiga que tinha desmamado e filha dela há pouco e decidi que estava pronta e me encorajei de fazer o desmame completo. Como eu disse a Ceci estava mamando 1 ou 2 vezes por dia, a principal mamada era por volta das 5 ou 6 da manhã, mamava e dormia mais 1 ou 2 horas. Expliquei pra ela que não tinha mais mamá e durante a primeira semana ela acordava nesse horário e dava uma choramingada quando eu dizia que o mamá tinha acabado. Oferecíamos água ou algo pra comer. Mas ela se adaptou bem rápido. Começou a acordar definitivamente mais tarde. Pediu mamá mais algumas vezes, mas quando eu dizia que tinha acabado ela já nem tava mais prestando atenção.
Se ela não está bem com alguma coisa, ainda acorda de noite, chama pela gente, pede um aconchego. Mas em geral tem dormido a noite inteira.

Foi uma história bem bonita pra nós, que durou quase dois anos. Acho que não existe uma fórmula fórmula para o desmame, cada mãe/bebê/família vai encontrar o seu caminho, que não é fácil. Pra mim foi  muito importante ouvir outras histórias de amamentação e desmame, por isso partilho esse relato.

Último registro da Ceci mamando.

Uma coisa muito importante é que perto dos 18 meses da Ceci comecei a sentir muito incomodo durante algumas mamadas, o que vim a descobrir que se trata da "agitação da amamentação", mas nem sabia que existia esse nome. As vezes me sentia como se estivesse sendo abusada, semelhante a um estímulo sexual. Muito, muito, muito ruim!! Outras vezes uma irritação e uma ansiedade para que acabasse logo aquela mamada. Algumas vezes mais forte outras só um desconforto, e na grande parte das vezes continuava sendo um momento gostoso de conexão e muito carinho pela minha filha.
Essa ansiedade ocorria principalmente se eu estivesse muito cansada ou se ela demandasse muito mamá, por estar gripada, por exemplo.

Contribuição da amiga Amalita

Chega um momento em que o corpo
Dispara
Dis-para
Diz para!
Então tá,
Pararei

Mimo Ferreira

13 de jul. de 2015

Novas da Ceci

Atualizando...

Faltou mencionar que a Ceci chama a sua bisavó Neuza, de Neuzinha, da mesma forma que minha mãe a chama.

E ontem, veio nos visitar uma amiga muito querida, amizade da minha infância. Papo vai, papo vem e a Ceci em nossa volta, brincava um pouco, conversava com a gente. Foi ficando noite e ela com sono diz "acabou o assunto!". Hehehehe! Do tipo, chega de papo que agora eu quero minha mãe!

11 de jul. de 2015

22 meses

Cecilía completou 1 ano e 10 meses no último dia 27. Está uma figura! Se por um lado está maravilhoso ficar com ela, que já fala de tudo um pouco, inventa brincadeiras e canta o tempo todo, por outro, está bem cansativo lidar com as birras. Ainda mais que no ultimo mês tivemos três viroses por aqui, que deixaram a Ceci bem amolada e irritada (uma super gripe, estomatite e um resfriado). Acho que o ponto fraco da Ceci é o sono. Pra dormir tranquila, tem que estar tudo perfeito, se algo mínimo está incomodando já tem um sono super agitado e entrecortado o que acaba deixando ela mais jururú!
Mas vamos as partes boas! Ceci fala de tudo. Realmente tem a fala super desenvolvida pra idade dela, forma frases de tudo que é tipo, conjuga verbos, reconhece o gênero das palavras e das pessoas, sabe muitas músicas, conta até dez, está começando a reconhecer as cores e fala umas pérolas muito engraçadas. Pena que a gente vai esquecendo, mas aqui tem umas que eu anotei pra não esquecer.

Fala, com as duas mãos na boca, e entonação de surpresa: "meu deus!" "não aquedito!"

Estava na casa da vovó Cida e do vovô Sergio escolhendo os sabores da pizza que iam pedir. A vovó Cida disse "pra Ceci vamos pedir vegetariana" e a Ceci "adooolo pizza vegetaliana!"

Do nada disse "a mamãe é a pefelida!". Pra morrer de amor!

Depois de muita insistência do papai "o papai é pefelido!"

O Pedro perguntava "o papai é fera?" e ela respondia"o papai é fela!" Mas depois que começou a se dar conta da concordância nominal começou a dizer "o papai é felo!"

Quando vai dar oi pra mais de uma pessoa "oi pessoals!"

Estávamos comendo sopa um dia desses aqui em casa. Eu, Pedro e Ceci sentados à mesa e o Pedro me pergunta "Marina, tu quer cheese", ele sempre fala em ingles pra Ceci não entender, pois ela adora queijo e sempre quer mais. Ao que a Ceci diz "eu quero cheese, queijo, eu quero". Como assim, já entende inglês? Socorro!

Esses dias ela fez uma coisa legal e eu disse pra ela "muito bem garota!". Ela adorou e caiu na gargalhada, pedindo pra eu repetir. Repeti várias vezes e ela adorou, riu muito.
Alguns dias depois ela disse:
- a Ceci é galota.
E eu dei corda:
- e a Frida é garota?
- a fida é galota.
- e a mamãe é garota?
- a mamãe é galota.
- e o papai é garota?
- o papai é galoto!

Do nada começou a cantar cheia de sentimentos "encosta tua cabecinha do meu ombo e cholaaaaa!" Adora essa música que a vovó Cida ensinou!

Pede pra gente pegar ela de nenezinho "colo de nenezinho, mamãe".





8 de mai. de 2015

Desenhando

Hoje pela manhã, eu atrasada pro trabalho, pronta pra sair e a Ceci bem tranquila desenhando e pedindo que eu desenhasse junto com ela. Digo que estou atrasada, que temos que sair e que quando voltarmos da escolinha vamos desenhar. Ela com um lápis na mão fazendo que ia desenhar no chão e eu digo:
- Ceci, onde a gente desenha? No pa...
- Tio, pátio. Diz a Cecília

Tem como não morrer de amor?

6 de abr. de 2015

Mamazinho

Que a Cecília é uma tagarela, vocês já estão sabendo, mas a figurinha agora deu pra pedir "mamazinho" quando quer mamar. Uma figura! E nos últimos dias anda super mamona. Ouço ela me chamar umas 385 vezes por dia: "mamãããeee! mamãe! oi! mamãe malina! mamazinho!"
Também começou a cantar algumas musiquinhas, como: "cai cai blão, a mia mão" e aponta pra mão; "parabénse" e bate palmas, faz as bonecas e ursinhos baterem palma também, depois começa "big, big, big, hola, hola, hola, tim, bum! cecila!"; outra que ela adora é o "jacaré passando a lagoa", essa é a minha preferida, porque ela se concentra muito pra cantar. Já tentei filmar ou gravar, mas sempre que pego o celular ela se distrai e pára de cantar.

No feriado de páscoa curtimos muito com a família, vimos todos os avós da Ceci. Sexta passamos o dia na casa da vó Cida e do vô Sergio e comemos bacalhau. A tarde fizemos uma sessão de pinturas, a Ceci com tinta guache no papel e os adultos pintaram uns banquinhos de madeira com tinta esmalte. Não sei quem se divertiu mais.


Sábado almoçamos com o vô Julio e tarde fomos assistir uma peça de teatro, a Orquestra de Brinquedos. A Ceci estava toda animada, mas quando os soldadinhos de chumbo entraram no palco ela entrou em pânico, ficou com muito medo e tivemos que sair. Acabamos indo no Parcão curtir o fim do sábado. Ainda antes de dormir a Ceci recebeu a visita do dindo Fischer, que ela estava com muita saudade.
Domingo fomos passar o dia na casa dos meus pais de novo. A vó Bete também foi. Fizemos uma super churrascada com mais uns amigos dos meus pais. Estava um dia bem chuvoso e a Ceci passou a tarde mau humorada, acho que estava cansada.
Saiu de banho tomado e pijama da casa dos avós e chegou dormindo em casa. Dormiu nove horas seguidas sem pedir mamá! E a gente comemora!!

28 de mar. de 2015

Relato de parto 4/4

Terminando o relato!

As contrações seguiram num ritmo bom, eu fiquei quase todo o tempo no chuveiro, mas depois de umas 2 horas de água quente comecei a me sentir cansada, não achava mais posição e rebolado que aliviasse a dor. Saí do banho, me sequei e fui tentar descansar um pouco. Nesse momento a dor começou a ficar um pouco mais intensa, então resolvemos chamar a Zezé. Ela chegou lá em casa umas 5:00 e renovou minhas energias. Sugeriu posições, rebolados, vocalizações e me vez uma massagem deliciosa nas costas com óleo, mostrando também para o Pedro como fazer. Depois sugeriu que eu voltasse para o chuveiro e ficasse me balançando na bola, para ajudar a Cecília a descer. Ela fez uma alça com um lençol que ela prendeu no box para eu poder me segurar e me pendurar um pouco também. Fiquei uns cinco minutos me balançando na bola e senti a Cecília descer, achei que ela fosse nascer! Coloquei a mãe na vagina e senti uma bola bem durinha já um pouco para fora, pensei que fosse a cabeça!
A equipe médica não havia chegado ainda, na verdade não havíamos chamado o Ricardo e a Zeza, só havíamos deixado eles de sobreaviso. Mesmo assim eu estava muito calma, sabia que se ela fosse nascer, ela nasceria. A Zezé pediu pro Pedro ligar pro Ricardo, pedindo que eles viessem rápido, pois a Cecília já estava coroando. No meio da partolândia, meio chorando, pedi pro Pedro ligar pra minha mãe, que ia viajar naquele dia, dizendo para ela não ir que eu estava em TP. O Pedro ligou pra ela e disse que achava melhor ela não viajar, pois eu estava sentindo algumas contrações.
A Zezé sugeriu que eu fosse pro quarto, mas eu não queria sair do banheiro, estava muito quentinho ali. Então o Pedro sentou na patente com as pernas abertas e eu sentei no colo dele, como se fosse uma banqueta de parto. Ele ficou me fazendo carinho, apoiando minhas costas, respirando junto e dizendo palavras de incentivo. Nisso, a Zezé viu que não era a cabeça da Ceci que estava meio pra fora e sim a bolsa, cheia de líquido bem transparente, que ainda não havia rompido. Após algumas contrações a bolsa rompeu e eu comecei a sentir os puxos.
Então chegou o Ricardo e a Zezé. Trouxeram a banqueta de parto e eu logo me acomodei na banqueta que foi colocada na frente da patente. Estávamos em seis no banheiro. Eu na banqueta, atrás de mim o Pedro me amparando e fazendo carinho, atrás do Pedro a Zezé, amparando o Pedro. Na minha frente, sentada no chão a Zeza, que foi verificar os batimentos da Ceci, e atrás da Zeza o Ricardo, tirando fotos e filmando. Os puxos vinham fortes e eu tinha muita vontade de fazer força, era uma coisa louca, involuntária. A Zeza dizia pra eu tentar não fazer força, só respirar, ela também começou a fazer compressa quente com oléo no meu períneo, que ajudou muito na ardência que eu comecei a sentir, o famoso círculo do fogo. Acho que foram uns 5 puxos e eu comecei a sentir câimbra no pé. A Zeza sugeriu que eu me levantasse um pouco e me segurasse no suporte das toalhas. Foi o que fiz e então, veio outra contração muito forte e senti a Cecília deslizando de dentro de mim, todinha de uma só vez. Foi um prazer enorme!
A Zeza pegou a Cecília e enrolou numa fralda e me entregou aquele pedacinho de gente, quentinho! A Cecília estava sorrindo, linda! A placenta saiu logo em seguida, com mais uma contração. A Ceci só começou a chorar por causa do frio que estava. Nasceu bem magricelinha, com 2.980 g, 50cm, as 8:45, com 39 semanas e 1 dia.

27 de mar. de 2015

Relato de parto 3/4

...
No domingo eu e minha mãe terminamos de fazer o enfeite pra porta com o nome da Cecília e eu coloquei uma foto no facebook dizendo "agora ela pode nascer". Mal sabia eu que a Cecília tinha ouvido o chamado. Na segunda completei 39 semanas e fui trabalhar normalmente. Tinha planejado trabalhar somente pela manhã naquela semana para gastar meu banco de horas e começar a diminuir o ritmo. O Pedro também estaria em casa pela tarde e aproveitamos o dia frio e chuvoso para ficarmos aconchegados em casa. Com toda a chuva faltou luz e ficamos assistindo um seriado no que restava da bateria do notebook. Comecei a sentir algumas contrações e a cada contração eu olhava o tempo do seriado, sentia contrações indolores de mais ou menos 15 em 15 minutos. Fiquei super feliz por estar sentindo contrações de treinamento, que quase não havia sentido ainda. Pensei, é o meu corpo se preparando, mas nem pensei que podia ser o início do TP. Depois acabou a bateria e resolvemos ler um livro que uma amiga tinha emprestado "o que esperar quando você está esperando", não tinha ficado com vontade de ler antes, pois ele falava da gestação mês a mês e citava muitos sintomas e eu pensei que podia ficar paranoica ou ansiosa., mas naquele momento foi ótimo, lemos o capítulo que falava sobre trabalho de parto, foi ótimo rever o que já tínhamos estudado.
A tardinha a luz voltou, comemos e nos arrumamos pra ir na última aula do curso de gestantes que a equipe de parto oferecia. A aula era das 20h as 22h. Lá comentei que estava sentindo algumas contrações, mas ninguém deu bola (nem eu), pois estava muito bem. No fim da aula começou a ficar desconfortável ficar sentada e resolvi começar a me mexer um pouco, aliviando o incomodo que eu estava sentindo.
Terminou a aula e fomos pra casa. Chagamos, nos arrumamos e fomos deitar bem aconchegados para nos esquentar. Comecei a acordar de tempo em tempo com uma pequena cólica, assim que passava eu dormia novamente, era como uma cólica menstrual fraquinha no baixo ventre. Depois de um tempo acordando resolvi ver de quanto em quanto tempo estavam, a cada acordada eu marcava num aplicativo que eu tinha baixado no celular. Depois de um tempo, vi que estavam de 5 em 5 minutos, as vezes de 4 em 4. Lembrei que o melhor era tomar um banho bem quente e demorado, tinha certeza de que não era TP, pois ainda era muito cedo pra Cecília chegar. Acordei o Pedro pra ele arrumar o chuveiro que tava vazando água gelada no meio da água quentinha e me fui pro banho. Já que tinha acordado, o Pedro resolveu ficar comigo pra ajudar a marcar as contrações. Eu avisava quando vinha e quando ia e a impressão que eu tinha é que estavam mais espaçadas. Fiquei um bom tempo no chuveiro, e o Pedro me disse que estavam de 4 em 4 minutos e as vezes de 3 em 3 e eu ainda achando que não era TP.
Eu conseguia raciocinar muito bem ainda e a dor era bem tranquila. Me deu vontade de fazer coco, fui pro vaso fiz coco e junto saiu o tampão. Uma bola de muco e as contrações continuavam bem ritmadas e eu ainda sem acreditar que a Cecília estaria nos meus braços em pouco tempo. Hehehehe!
Resolvemos avisar a equipe médica, eram 2:00 do dia 27/08/2013. O Pedro ligou para o Ricardo que atendeu no segundo toque, o Pedro sempre comenta que ficou impressionado com a rapidez que ele atendeu e que não parecia estar dormindo pelo tom de voz. Ele nos orientou a ligar pra Doula Zezé, que ela viria primeiro ver como estávamos e assim que fosse necessário ele e a Zeza viriam. Ligamos pra Zezé, que disse para eu continuar me mexendo, usar e abusar do banho quente, já que fazia muito frio e para ficarmos os dois (eu e o Pedro) curtindo o momento juntos. Esse sempre foi o meu desejo durante a gestação, de que durante o trabalho de parto, estivéssemos somente eu e o Pedro, num ambiente bem íntimo, e assim foi.

26 de mar. de 2015

Relato de parto 2/4

Continuando...

Minha gestação foi super saudável, logo no início conheci a doula Zezé através do GAPP nascer sorrindo e comecei a fazer yoga para gestantes com ela. As aulas de yoga foram muito bacanas, pois o primeiro momento (que as vezes se estendia durante quase toda aula) era de conversas e trocas entre as barrigudas futuras mães, no meu caso ainda nem tinha barriga quando comecei a ir nas aulas. Cada uma contava como tinha sido sua semana, o que tinha sentido de diferente, seus planos e suas angústias, tudo orientado pela carinhosa doula Zezé.
O Pedro me acompanhou em todas as consultas do pré-natal e sempre foi super interessado, fazendo perguntas e ajudando nas escolhas. As primeiras consultas foram com a GO do convênio que eu ia há bastante tempo. Ela é vaginalista, a favor do parto normal, porém cheio de intervenções. Disse pra mim que sem anestesia ela não faria o parto, pois eu não aguentaria. Assim, fui em busca de outros médicos.
Me consultei com a Ana Cláudia Codesso, GO super bacana, que atente partos humanizados hospitalares. Gostei muito das consultas e das conversas que tivemos com ela, porém ela não assiste parto pélvico, o que me deixava um pouco insegura de ter que estar na posição "certa" para nascer. Além disso, com todo o meu estudo prévio eu tinha muita vontade de ter um parto domiciliar, mas tinha um pouco de receio de assumir essa vontade. Até que tive a oportunidade de assistir o filme Parto Orgásmico (Orgasmic Birth), um filme lindo que mostra alguns partos em lugar diversos, no hospital, em casa de parto, no pátio de casa, na sala. Assim que terminamos de assistir o filme eu e o Pedro ficamos conversando e cada vez mais nos convencíamos de que o parto domiciliar era uma boa escolha e que iríamos atrás dessa possibilidade.
Tomei coragem e marquei consulta com o Ricardo Jones. Fomos a consulta, eu um pouco envergonhada, com misto de admiração. Já que havia lido os livros dele, relatos de parto que foram acompanhados por ele, quando cheguei quase pedi um autógrafo (!!!). Adoramos a consulta, que é feita por ele e sua esposa, a Zeza, que é enfermeira obstétrica, uma pessoa muito querida e acolhedora. Saímos do consultório com a certeza de que seriam eles que nos acompanhariam e que seria um parto domiciliar.
Resolvemos que não contaríamos para ninguém dos nossos planos, para não ter que ficar dando explicações. Os únicos que sabiam eram meus pais, que apesar de ficarem um pouco receosos, sempre nos apoiaram.
Assim foram passando as semanas, a barriga crescendo e nós muito tranquilos com a nossa escolha. As pessoas perguntavam onde a Cecília nasceria e nós sempre contávamos nosso plano B, que era o hospital Divina Providência, em Porto Alegre.
Desde o início da gestação eu achei que chegaria as 41 ou 42 semanas, pois eu nasci com 42 semanas de cesariana, sendo que minha mãe não entrou em TP. Com isso em mente, eu estava super tranquila e relaxada esperando a Cecília pro meio de setembro. Eu também não tinha nenhum "sintoma" de que o TP estaria próximo, estava cheia de energia, barriga alta, não sentia quase nenhuma contração. Com todo esse histórico, planejei entrar em licença maternidade quanto completasse 40 semanas, pra não gastar muito a licença, mas ter um tempinho pra organizar algumas coisas, dar um descansada e curtir a despedida da barriga.

25 de mar. de 2015

Relato de parto 1/4

Depois de quase 1 ano e 7 meses, aproveito esse espaço para publicar meu relato de parto, do desejo ao nascimento da Cecília. Como ficou um pouco extenso, vou publicar em 4 partes.

A história do meu parto inicia muito antes de eu ficar grávida.
Das minhas convicções: sempre quis ser mãe, sempre achei que o parto normal era a melhor forma de trazer crianças ao mundo e sempre me imaginei mãe de menina.
Quando comecei a namorar o Pedro, tive mais uma certeza, de que ele era o homem para dividir minha vida, para ser meu companheiro e ser pai dos meus filhos, um homem doce, sensível e com ideais de vida muito semelhantes aos meus.
Apesar dessas certezas, ser mãe parecia algo muito distante. Mas aos poucos começou a a brotar dentro de mim um sentimento muito forte de querer criar, educar, cuidar e amar alguém de uma forma que eu desconhecia, uma vontade muito louca de ser mãe, que iniciou com uma amiga muito querida me contando da notícia da sua gravidez. Essa vontade foi crescendo, crescendo, e tomando forma e se transformando em conversas com o marido e planos para um futuro próximo.
Essa amiga, a Anna, estava morando no Peru e lá, fez um curso de capacitação para atuar como doula, assim eu comecei a conhecer o que era uma doula e qual era o seu papel para uma gestação, um parto e um puerpério saudáveis.
Ainda tinham algumas pendências práticas que eu queria resolver antes de começar as tentativas para engravidar, como terminar o mestrado e ser chamada em um concurso público que eu havia sido aprovada. Além disso, o marido ainda não estava bem certo de que estava pronto para assumir seu papel de pai. Enquanto todas essas questões se resolviam, eu devorava informações sobre parto natural, parto humanizado, o papel das doulas, lia e relia relatos de parto e começava a conhecer os profissionais que atuavam com essa filosofia aqui em Porto Alegre.

No fim de 2012, eu já estava trabalhando no meu novo emprego, o Pedro já se encantava com o mundo do parto humanizado que eu ia mostrando pra ele (mesmo antes de engravidar!!!), e assim foi ficando com aquela vontadezinha de se aventurar no mundo da ma/paternidade. Resolvemos que já estava na hora de embarcamos juntos em mais essa aventura! No primeiro mês de tentativas, nossa sementinha já se implantou e começou a crescer na minha barriga. Foi um misto de alegria e medo com o que estava por vir.

23 de mar. de 2015

Curtindo os primos

Esse final de semana que passou fomos visitar a bisavó Neuza, minha avó materna.
A bisa contou pra ela a história do sapo e do grilo que ela adoora. Além disso, a Ceci curtiu muito os "pimos" "Fenaanndo" (Luis Fernando) e "Isa" (Eloisa) que encheram ela de carinho e atenção. Acho que a Ceci pensou que estávamos na praia, já que em fevereiro passamos dez dias em Floripa, junto com os primos. Então associou, viajar e encontrar os primos com praia. Ela perguntou várias vezes pelo mar e pela areia enquanto estávamos lá.

Fazendo cafuné no primo.

Brincando de papá com a prima e a vizinha.


18 de mar. de 2015

Lanche da tarde

Hoje o lanche da tarde foi seleta de frutas orgânicas. Laranja do céu, bergamota e goiaba da casa da vovó e do vovô e melão, banana e abacaxi da feirinha. Ceci ama frutas! Foi o maior sucesso!


13 de mar. de 2015

27 de fev. de 2015

Tunga-Tunga

Não sei se vocês conhecem a história do Tungo-Tungo¹... era um bicho que vivia na floresta e tinha uma fome insaciável, comia tudo o que via pela frente, desde formiguinha, até jacaré. É um livro da minha infância e que na família cunhou o termo tungo-tungo para aqueles que eram muito comilões.
Pois então, a Cecília está uma tunga-tunga (ou cunga-cunga, como ela diz). Adora frutas, banana e manga são as preferidas, mas come de tudo. Acho que a única fruta que ela provou e fez cara feia várias vezes foi figo. Herdou o gosto do pai.
Adora comida salgada, do tipo arroz e feijão ou arroz e lentilha e legumes, que ela chama de papá. É super ligada em carnes em geral, frango que inicialmente ela não gostava muito, talvez em função da textura, hoje ela adora, carne vermelha sempre gostou, desde que provou o churrasco do vovô Sergio e peixe o preferido é salmão.
Em relação a carne, tenho notado que agora a Ceci está um pouco mais tranquila, porque antes quando tinha carne no prato, ela só queria saber da "cati". Então primeiro dávamos o papá e no fim, a carne.
Mas não foi sempre assim, o início da introdução alimentar foi um pouco tensa, acho que por ansiedade minha em função de expectativas que eu tinha criado. Já que cada criança é única, tem umas que começam a comer com tudo e outras só dão umas lambidinhas, como foi com a Ceci.

Hoje a Ceci completa 18 meses, não sei porque, mas pra mim parece uma data importante.Vai ter até bolinho!
Sempre gostei de ler os posts nos blogs que eu acompanho com a evolução mês a mês da criança e, quando lia, sempre ficava pensando o que colocaria se fosse sobre a Ceci. Então, como agora tenho um blog vou fazer um post sobre a Ceci com seus 18 meses.
- a última que vez que pesamos e medimos (deve fazer um mês e meio) estava com 77cm e 9,2 kg. De bebê gorducha virou magricela;
- está sempre com as pernas cheias de roxos e a última moda e ter os dois joelhos ralados, que ela mostra "dodói" e "oto dodói";
- o primeiro dente nasceu com um aninho, agora tem oito, quatro em cima e quatro embaixo. Está com os pré-molares de cima rasgando a gengiva;
- adora passar fio dental e escovar os dentes, que na verdade é comer fio dental e chupar a pasta de dente;
- já se apresenta para as pessoas. Se ela encontra alguém e vai com a cara da pessoa, já puxa um papo dizendo "cecilia" ou quando ela quer o que temos na mão também diz o nome dela;
- fala "com seça", quando quer passar e a gente tá na frente;
- "me dá!" quando quer alguma coisa;
- adora dar abraços coletivos, se está no colo do Pedro, por exemplo, abre os braços me chamando pra um abraço e diz "baço";
- ser perguntamos se ela está com saudade de alguém ela se abraça, vira a cabecinha de lado e diz "ahhh" toda dengosa, é de derreter o coração de amor;
- adora dançar, girar, sapatear;
- tem curtido muito "ananar" que quer dizer desenhar. segura o lápis ou giz de cera que nem gente grande, se prepara toda, fica um tempo olhando pro papel, como se estivesse pensando o que vai desenhar, faz uns risquinhos e pede que a gente desenhe pra ela, também gosta de pintar desenhos;
- repete quase tudo que dizemos, inclusive algum palavrão que as vezes escapa. Na primeira repetição sai com perfeição, depois a palavra vai ganhando novas formas;
- odeia lavar o cabelo, quase sempre chora como se estivesse doendo muito;
- sente cosquinhas e ri muito, quando lavamos pescoço e axilas;
- já começou a se dar conta quando vai fazer xixi e coco, mas as vezes troca, diz xixi para o coco e vice-versa;
- é meio sem paciência, quando quer algo grita até conseguir; 
- adora colocar calçados, vai na gaveta de calçados e traz os pares e pede pra gente colocar nela, daí desfila um pouco pede pra tirar e traz outro. Nisso já salvamos alguns calçados que eu achei que não servia ainda e já estavam servindo. Está calçando número 19;
- tem curtido a Frida, nossa cachorrinha, quer fazer carinho, mostra a "lelha" (orelha) e o "abo" (rabo). Pena que a Frida não dá a menos bola;
- não está mais mamando a noite e já dormiu várias noites inteiras, 8 ou 9 horas seguidas!!!! Emoção!!! Esse processo não foi espontâneo, já escrevi sobre isso aqui e ainda vou fazer um post exclusivo sobre o nosso processo de desmame noturno;
- também começou a dormir sozinha. Colocamos ela na caminha e ela fica rolando na cama até dormir. só com a nossa companhia;
- adora livrinhos, e que a gente conte histórias;
- reconhece toda família em fotos;
- gosta muito de brincar com "ego" (lego), diz "montá" e começa a encaixar as pecinhas;
- mostramos alguns vídeos do mpbaby pra ela no youtube e ela viciou, então decidimos que não vai mais ver, achamos que ela ainda é muito pequena pra ver tv com regularidade.

Comendo "milo".

1 - Tungo-Tungo; Regina Vater; Editora Ática, 1988 1980.

23 de fev. de 2015

"ti go go"

Como diz a Ceci "ti go go", que quer dizer lets go, vamos retomar o blog que as ferias acabaram!!
Nesses dias que eu fiquei sem postar aconteceram tantas coisas que é impossível retomar tudo, mas resumindo, fomos para a praia, descansamos, curtimos Porto Alegre vazia no carnaval, aproveitamos as vovós e os vovôs e nesse últimos fim de semana fomos para Soledade.
A Cecília está desenvolvendo a fala muito rapidamente. Notamos que a pronuncia melhora a cada dia. Ela já começou a formar frases, além de falar muito sua própria lingua, que a gente não entende. Está uma curtição!
Hoje eu fui tirar ela do carro e disse let's go e ela prontamente disse "ti go go".
Já responde seu nome sabe o nome da mamãe, do papai, dos avós e da nossa cachorrinha, a "feda" (frida).
Vestida de vovó! O Pedro disse que ela tava patecendo uma maga e fez ela repetir a frase "you shall not pass" do senhor dos aneis. Saiu algo bem parecido.

30 de jan. de 2015

Sobre "vovoziar" 24/30

A Cida, minha mãe, vó da Ceci, fez um comentário muito lindo sobre o post que eu fiz sobre as duas, mas deu erro na hora de publicar no site, então ela me enviou por e-mail. Achei tão bonito que pedi para publicar aqui, em lugar de destaque.
Com a palavra, vovó Cida
"Depois dessa postagem só me resta fazer um comentário para dizer que estou adorando essa nova fase da vida, de ser vovó. Adoro "vovoziar", que é estar com Ceci: "babar", em outras palavras. É uma curtição, uma com-vivência de muitos aprendizados, de re-lembrar e re-viver momentos de uma vida que tivemos com Marina, nossa única filha, mas que propiciou muitas descobertas. Marina foi a primeira bebeza que convivi e, como professora que sou, me dediquei a aprender com cada fase de sua vida. Na época a fonte maior de aprendizagem era o grupo de amigas e amigos, com os quais chegamos a fazer juntos duas escolinhas alternativas: primeiro no Sarandi, com Regina, Aneri, Amália e João.... Depois a escolinha cooperativa Pé de Feijão (vale comentar em outra oportunidade). Gosto de "vovoziar" pois também fui muito ligada a minha nona (vovó paterna) e acompanhei como a Marina curtias as suas vovós (ainda curte): desde pequena passava suas férias na casa da vovó Neuza e do vovô Alcides. Acho que as vovós têm um papel importante na vida das crianças, pois penso que são um dos fios da memória que constitui cada pessoa, ligando-a a sua ancestralidade. A Ceci é uma pessoa muito especial (acho que todas as vovós dizem isso), fácil de se apaixonar por ela. E a Marina e o Pedro fazem parte de uma geração de mamães e papais que se preocupam e e(a)fetivamente de ocupam da formação da Cecília, aprimorando os processos vivenciados por Ceci: acompanho tudo com admiração!"
Minha mãe é uma super inspiração materna!

29 de jan. de 2015

Despedida 23/30

Hoje nos fomos ao aeroporto nos despedir da nossa querida prima Lissara. A Lilika está indo passar 6 meses na Austrália e nosso coração está feliz, mas já ficando apertadinho de saudade!

Dengo da vovó Cida 22/30

A vovó Cida está aproveitando as férias para curtir a Ceci, não sei quem está mais feliz!
A Ceci é super apegada aos meus pais, porque moramos juntos entre os 3 e os 6 meses dela, enquanto estávamos reformando o apartamento onde moramos. Mas mesmo depois que voltamos pra nossa casa, nos vemos super seguido, e quase todo o fim de semana vamos almoçar na casa deles. Ou minha mãe faz uma comida "de domingo" ou meu pai faz um churrasco delicioso, que só ele sabe fazer!
Mas o carinho pela vovó Cida é especial, do tipo de negar o colo da mamãe! Eu fico super feliz com a relação das duas. É muito amor!

27 de jan. de 2015

Visitando a bisa 21/30

Hoje a vovó Cida e o vovô Sergio foram buscar a Ceci na escolinha e depois fomos visitar a bisa Ledi e a tia Carla em Canoas. A bisa fica sempre muito emocionada ao ver sua única bisneta! A Ceci aproveita para fazer todas as gracinhas que sabe roubando, risadas de quem está a sua volta.
Esqueci de tirar foto, então para deixar algum registro, posto uma foto da bisa e da neta, de quando a Ceci tinha uns 9 meses.

26 de jan. de 2015

Amamentação 20/30

Quero contar um pouco sobre a nossa história com a amamentação. Antes de engravidar e durante a gestação eu fiquei fascinada pelo mundo da maternidade, pesquisei muito sobre parto natural e amamentação. Descobri que segundo a Organização Mundial da Saúde, baseada em evidências científicas, o ideal é o bebê mamar exclusivamente no peito durante os seis primeiros meses de vida, isso quer dizer que não se deve dar nem água, somente leite materno (LM). E a amamentação deve se prolongar pelo menos até os dois anos. A partir dos seis meses se inicia, gradualmente a introdução de alimentos sólidos (frutas, verduras, papinhas, etc.). Até por volta do primeiro ano o LM será o principal alimento do bebê.
Com isso em mente, amamentei até os seis meses exclusivamente e em livre demanda, isso quer dizer, sem restrição de horários. Depois dos seis meses começamos bem lentamente a introdução de alimentos, até porque a Ceci só dava umas bicadinhas. Quando a Ceci estava com sete meses eu voltei a trabalhar 8 horas, fiz estoque de LM, ordenhava no trabalho e ela mamou somente o meu leite. Direto da fonte pela manhã, ao meio dia e em livre demanda depois que eu voltava pra casa. E ainda ficava uma porção para o meio da manhã e uma porção para o meio da tarde, que ela tomava na mamadeira.
Depois de um mês nesse esquema, consegui diminuir minha carga horária para seis horas. Então ficou bem mais tranquilo, eu deixava somente uma porção de LM e de resto ela já se alimentava com frutinhas e comida salgada. Quando ela estava com 10 meses parei de deixar leite, já que ela já se alimentava melhor e grande parte das vezes nem tomava todo o leite, que ia fora, com aperto no coração.
Quis contar um pouco da nossa história até aqui, porque a Ceci faz um ano e cinco meses amanhã e ainda mama bastante. Tenho lido bastante sobre desmame, pois acredito que deva acontecer de forma lenta e gradual. Então considero que estamos desmamando. Porém, esse é um processo muito difícil. A Ceci ainda mama a noite, normalmente uma ou duas vezes. Iniciamos o processo mais ativo de desmame noturno, primeiro colocamos ela para dormir no quarto dela, depois o Pedro começou a atender a Ceci quando ela acorda durante a madrugada. Estava funcionando bem, mas aconteceram diversas coisas que nos fizeram retroceder, fomos viajar, depois ela ficou doente, então praticamente voltamos a estaca zero. Nas últimas noites ela chorou e chamou desesperadamente "mamãe!", então acabei cedendo.
Espero amamentar a Ceci pelo menos até os dois anos e vejo que estamos indo pelo caminho certo, mas também vejo que eu estou querendo e precisando do desmame noturno.
Mais alguém nessa situação? Alguma dica?

A foto de hoje é da Ceci com o tio "Macelo", com quem ela tem uma conexão muito especial. Eu acho que é porque ela sente que o Marcelo é pai, mas também, e principalmente, porque ele é baterista/percussionista da Apóstofres, banda que o Pedro integra. E a Ceci ama uma batucada! Ela ficou super feliz com a visita, mostrou todos os brinquedos pro Marcelo que brincou com a pequena cheio de carinho e paciência!

25 de jan. de 2015

Banhos de piscina 19/30

Este fim de semana foi de muita diversão, sábado fomos na feirinha ecológica, comprar mantimentos sem agrotóxicos para a semana. Cecília se divertiu bastante, comeu "matati", "manana" e "bolatcha", tava um saco sem fundo! Depois almoçamos fora com o vovô Sergio num restaurante muito gostoso, a Romana Becker, onde vamos de vez em quando para matar a saudade do bairro que morávamos. A Ceci já estava bem cansada e já bem manhosa, afinal já era hora da soneca da tarde. Viemos pra casa e a pequena chegou dormindo, fez um sono bem gostoso de quase três horas. A vovó Bete e "dido" Fischer vieram tomar um chimas de tarde.
A tardinha fomos na casa dos primos Laura, Mano e Bernardo. A Lúcia também estava por aqui e aproveitamos para curtir um pouquinho nossa prima que já é quase catarinense.
A programação incluiu banho de piscina, churrasco e karaokê, que rendeu boas gargalhadas. A Ceci que já falava do "Benado" desde o fim de semana passado ficou encantada e olhando vidrada os mergulhos e manobras aquáticas do primo. Aproveitou de monte a piscina!
Hoje fomos passar o dia nos meus pais, como já é de costume. Também tomamos banho de piscina e a Ceci curtiu bastante a vovó Cida e o vovô Sergio.



22 de jan. de 2015

Curtindo o vovô 17/30

Hoje a Ceci e o vovô Sergio foram me acompanhar na entrega final da minha dissertação de mestrado. Depois fomos curtir o final de tarde na casa do vovô e da vovó. A vovó Cida está viajando, então foi dia de curtir só o vovô.
Fomos ver as cocós, brincar na pracinha e andar de balanço. O lanche foi manga e pão de queijo, os prediletos da Ceci!
Chegando em casa encontramos o papai Pedro e a Vovó Bete, pra completar a diversão!

21 de jan. de 2015

Mais passeio 16/30

Hoje a vovó Cida e o vovô Sergio foram buscar a Ceci na escolinha. Cheguei na casa deles e estavam fazendo lanche. Ceci ja tinha comido banana e no momento estava com a boca cheia de bolo integral de cenoura, feito pela vovó. Nem me deu bola e continuou pedindo "bólo". De repente se lembrou que a mamãe tinha algo especial, cuspiu o bolo fora e veio pedindo "mamá"!
Depois resolvemos passear no parque para aproveitar o clima fresquinho.
Chegando lá encontramo os primos Ângelo e Bernardo, muita coincidência!
Caminhamos pelo parque, vimos os patos e as tartarugas e depois fomos para a pracinha. Ceci experimentou todos os brinquedos, mas os preferidos do momento são o balanço e o escorregador.
Pura diversão! 

20 de jan. de 2015

Passeadeira 15/30

A Cecília anda uma passeadeira, só quer saber de "paxá" (passear em ceciliês). Se alguém está indo embora ela já se oferece pra ir junto. É só ver o carrinho que já vei pedindo "paxá, paxá", e ai da gente se não sair pra dar pelo menos uma voltinha no corredor.
Com o calorão que anda fazendo tá difícil tomar coragem pra sair debaixo do ventilador ou do ar condicionado, mas hoje choveu e aproveitamos que refrescou pra passear de carrinho e depois ir na pracinha do prédio com o vovô Sergio.
Mais tarde o dindo Fischer convidou pra ir comer sushi. Ceci aproveitou de montão e brincou de achar os umbigos do sofá com o "dido".

Selfie 14/30

18 de jan. de 2015

Matando a saudade 13/30

Esse foi um fim de semana de muitas visitas! Fomos aproveitar a casa da vovó Cida e do vovô Sergio, onde montamos e inauguramos uma piscina!
Recemos a visita da Paty e da família Denker-Kumer: Laura, Mano, Bernardo e Ângelo. Aproveitamos pra matar a saudade desse povo querido e colocar as fofocas em dia. A Ceci se encantou com os primos "Anjo" e "Benado", e super queria participar dos papos da ala jovem que deu uma esnobada na pequena.
Faltaram fotos, mas sobrou curtição! Aqui o pequeno registro feito pela "Laula".

16 de jan. de 2015

Ressaca 12/30

Depois de um dia de febre alta a Ceci acordou bem melhor. A febre cedeu ainda na madrugada e hoje foi dia de recuperação da ressaca febril.
O Pedro foi trabalhar pela manhã e eu e a Ceci ficamos em casa nos curtindo, assitimos MPBaby e depois saímos pra passear com a Frida. Na volta, parada obrigatória na pracinha pra andar de "balato" (balanço em ceciliês).
Estavamos nos preparando pra voltar pra casa quando de surpresa chegaram a vovó Cida e o vovô Sergio pra alegria da Ceci!! Muito beijos, abraços e dengos!!
A tardinha andamos de bicicleta e depois o dindo Lucas veio nos visitar. A Ceci ficou encantada com as músicas que o "dido" tocou no violão.

15 de jan. de 2015

Febrão 11/30

Ceci amanhaceu com uma super febre. Para cuidar bem nossa picorrucha, ficamos os dois em casa enchendo ela de dengos. O vovô Sergio também apareceu e fez um almoço delicioso para todos nós. Ainda não sabemos a causa da febre. Mas deve ser uma virose passageira.
Ceci e Pedro assistindo um pouco de tv para distrair.

14 de jan. de 2015

Não tente fazer isso em casa 10/30

Ontem eu e Pedro resolvemos cortar a franja da Ceci, porque estava muito comprida, caindo nos olhos, além de esquentar e grudar na testa quando ela sua.
Sorte que ela fica linda de qualquer jeito, vejam o resultado. 

13 de jan. de 2015

Susto 9/30

Essa noite que passou tivemos um visitante em nossa casa, um morcego!
Duas vezes por semana eu faço natação á noite enquanto o Pedro fica com a Ceci. É o dia que o papai se encarrega de dar, janta, banho e fazer dormir. Um tempo só deles, sem a mamãe controladora por perto (sim, essa soy yo). Estava tudo pronto para a hora de ir pra cama e o Pedro estava embalando a Ceci, pra chamar o soninho, quando ele resolve ir para o nosso quarto (onde estamos acampados os três em função do calor, já que no quarto da Ceci não tem ar condicionado), chegando lá ele se depara com um morceguinho voando em círculos.
Como estava com a pequena já meio sonolenta, resolveu deixar o morcego por lá. Os dois foram para sala, onde a Ceci dormiu num colchão que serve como sofá. Com a Ceci adormecida na sala o Pedro foi a caça do morcego que estava trancado no quarto. Porém, quando chegou lá o morcego tinha sumido. Ele procurou por tudo e não achou, concluindo que o morcego tinha ido embora pelo mesmo lugar que entrou, a janela do quarto que permanecia aberta.
Um pouco mais tarde, eu cheguei da natação e encontrei tudo tranquilo, o Pedro no computador e a Ceci dormindo tranquilamente, já no nosso quarto, refrescado pelo ar condicionado.
O Pedro me contou a história da noite, checamos se estava tudo tranquilo com a Ceci e fomo jantar e assistir um seriado. Mais tarde eu vou deitar, mas antes que eu consiga pegar no sono a Ceci começa a se remexer na cama e resmungar, tento acalmar ela (shhh, a mamãe tá aqui), mas a resposta que recebo é (mamá!). Certo! Um mamazinho e logo ela volta a dormir, é o que penso. Nesse meio tempo o Pedro também vem deitar.
A Ceci mama, se remexe, resmunga e nada de se acalmar. Peço pro Pedro ligar a luz do abajur pra ver se tá tudo bem com ela e eis que reaparece nosso convidado. Não sei onde o mamífero voador tinha se escondido todo aquele tempo, mas agora ele estava voando em círculos sobre as nossas cabeças.
Me assustei, peguei a Ceci no colo e deixei o quarto correndo, trancando o Pedro e o morcego lá dentro. Com isso, acho que a Cecília acabou se assustando e caiu num choro sentido. Dei mamá, embalei, cantei, conversei e nada acalmava, pelo contrário, a Ceci chorava mais e mais. O Pedro conseguiu despachar o intruso pela janela, mas a Ceci continuava inconsolável. Chorou por mais de uma hora.
Foi a primeira vez que me desesperei, sem conseguir acalmar e consolar a Ceci. Começamos a achar que ela devia estar com alguma dor, resolvemos dar um remedinho e levar ela na emergência. Com a nossa movimentação para sair de casa, ela foi se acalmando e a caminho do hospital ela dormiu. Então resolvemos voltar pra casa. A Ceci dormiu por uma hora e meia e acordou novamente, com o mesmo choro sentido e inconsolável. Fomos direto pra emergência!
Chegando lá, fizeram triagem e constataram que ela estava bem, nada de febre ou qualquer outra alteração. Estava incomodada, com muito sono e chorosa.
Após a triagem, fomos fazer a ficha da Ceci e descobrimos que não aceitavam nosso plano de saúde. A consulta particular era caríssima e por orientação da própria atendente fomos pra casa, visto que parecia que a Ceci não tinha nada grave.
Chegamos em casa quase cinco da manhã, logo em seguida a Ceci dormiu e a gente também. Ela acordou as oito da manhã, bem dengosa. Dei bastante dengo, fiz um suquinho, demos um passeio de carrinho e como ela foi ficando mais animada resolvi levar ela pra escolinha e ir pro trabalho.
Esse dia vai ficar na história!

Deixa que eu ligo o ar condicionado, pensa Cecília!

11 de jan. de 2015

Matati e pepilo 7/30

Hoje, como quase todos os domingos, fomos passar o dia na casa da vovó Cida e do vovô Sergio. De aperitivo tinha tomate e pepino, que a Ceci chama de "matati" e "pepilo". A Ceci comeu de garfo, sentada ao lado da vovó Cida, no degrau que dá para o pátio.


A Ceci anda um grude com a vovó Cida, mas também, não é pra menos, já que a vovó faz todos os denguinhos que a pequena pede.
Aliás, a Ceci tá uma tagarela, fala muitas palavras, todo o dia aprende algumas novas e vive repetindo o que a gente fala. Já precisamos cuidar o que falamos, já que ela tá uma papagainha e também porque já entende grande parte das coisas que a gente fala.
Além de faladora, está super comilona e já tem suas comidas prediletas. As preferidas da vez são:
- quedjo = queijo
- milo = milho verde
- pepilo = pepino
- mana = manga

10 de jan. de 2015

Primas! 6/30

Essas duas se adoram!
A prima Lissara é muito especial pra gente, ainda mais porque é quase gemea da Ceci, já que nasceram no mesmo dia, 27/08. São só 24 anos de diferença!
A Lica veio aqui em casa ontem dar uns afofos na Cecí antes de voltar pra praia. No meio das brincadeiras, abraços e beijos convidou a Ceci pra ir pro Rosa. A Ceci nem pensou, pediu colo pra prima e começou a me dar tchau. A Lika teve que dar uma volta no corredor pra dar uma engambelada.
Aqui a duas estão testando os novos dentes da Ceci.

Nascer sorrindo

Durante toda a minha gestação e mesmo antes de engravidar eu pesquisei muito sobre parto natural, pois queria receber minha filha da melhor forma possível. Buscando essas informações, descobri o trabalho das doulas, que são mulheres que acompanham a gestante durante a gravidez, o parto e o pós-parto.

Então, quando descobri que estava grávida comecei a procurar uma doula pra me acompanhar. No facebook encontrei o Nascer Sorrindo, um grupo de apoio ao parto natural presencial, com encontros mensais aqui em Porto Alegre. Uma das organizadoras do grupo é a Doula Zezé, uma pessoa maravilhosa. Impossivel não amá-la!
Ela dá aula de yoga para gestantes e eu bem metida que sou, comecei a praticar yoga sem nem ter barriga, acho que estava com umas 13 semanas de gestação.
Não bastasse a yoga ser super bacana, proprorcionando o (re)conhecimento do novo corpo grávido, antes de cada aula a Zezé organiza um ambiente aconchegante na sala de sua casa pras grávidas baterem papo, falar das suas angústias, medos, alegrias e descobertas. Risos e lágrimas regados a chá com umas passinhas de uva, castanhas e as vezes até um bolinho.
Nesses encontro semanais para praticar yoga e conversar conheci mulheres maravilhosas, de onde surgiu um grupo de amigas com quem pude dividir a minha gestação e depois que nossos filhos nasceram, a maternagem.
Nos falamos quase todos os dias, pelo whatsapp, tiramos dúvidas, desabafamos, dividimos nossas descobertas e sempre que dá, nos encontramos pra conversar e para que nossos filhos, que tem quase a mesma idade, possam crescer sorrindo juntos. Ontem foi o primeiro encontro do ano e conseguimos reunir 7 casais e 7 bebês no nosso ap. A maior densidade de amor da cidade!
Esses são os bebezes do post de ontem, Ceci e seus amigos!

9 de jan. de 2015

8 de jan. de 2015

Dengo do vovô Sergio 4/30

Essa semana a Ceci aproveitou os dengos do Vovô Sergio. Chegávamos da escolinha e íamos direto encontrar o vovô no apartamento novo. Muita brincadeira e diversão!

7 de jan. de 2015

Visita da dinda Carla 3/30

Hoje teve visita da dinda Carla, que chegou carregada de presentes. Ceci ganhou um conjunto de panelinhas e um lindo vestido.
Depois do chima, do bolo de cenoura e da brincadeira resolvemos ir comer sushi num restaurante bem pequeno e aconchegante que fica a meia quadra aqui de casa e serve um sushi delicioso. Ceci já é conhecida por lá, por que sempre faz a maior folia, correndo de um lado para o outro, além de fazer graça pro garçon, pro dono e pros sushimans.
Cecília já tinha comido sushi outras vezes, ela adora o salmão cru, purinho. E hoje comeu de montão! 
Na saída estava chovendo e o dono emprestou um guarda-chuva para a Ceci não se molhar. Essa clima de vizinhança é muito gostoso!

5 de jan. de 2015

Início 1/30

Faz tempo que tenho sentido falta de um lugar onde eu pudesse registrar o desenvolvimento da Cecília, o primeiro sorriso, o engatinhar, o sentar, os primeiros passos, os primeiros dentes, as primeiras palavras... cheguei a comprar um caderninho onde os avós da Ceci escreviam nos dias que ficavam cuidando dela quando eu voltei a trabalhar, e depois que ela começou a ir pra creche eu e o Pedro escrevemos alguma vezes contando um pouco das novas descobertas da Ceci, Cecí. Mas confesso que o caderninho acabou ficando esquecido. Várias vezes penso em escrever sobre uma peraltice da Ceci ou uma nova palavrinha que ela aprendeu, mas acaba que ou não estou perto do caderno, ou não tenho caneta, ou não tenho tempo e vai ficando tudo no projeto e acabo por esquecer o que eu queria escrever.
Então inauguro esse espaço pra contar um pouco sobre as descobertas da nossa filha Cecília e um pouco das minhas descobertas nessa estrada tortuosa que é a maternagem, um local para registrar um pouco da primeira infância da Ceci, para que não se perca nas brumas da memória.
Para que não se torne um projeto de poucos dias, me proponho um desafio, de postar 1 foto por dia, durante 30 dias. Quando tiver algo para contar, terá escrita também, quando falterem as palavras a foto garante a postagem. Se der certo extendo o desafio por mais um mês. 
E para começar a sessão de fotos, essa é do restaurante do hotel que ficamos no ano novo. Ceci jantando milho verde.